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Bodybuilding

 

 

Muitas pessoas, pesquisadores, professores, atletas e treinadores já falaram sobre a hipertrofia muscular. Seu conceito técnico e fisiológico está ligado ao aumento na secção transversa do músculo, no aumento do tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e na adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Esta, também, tem sido apontada como uma das principais adaptações da musculatura esquelética diante do treinamento de força. Porém, dentro de um treinamento específico, para que aconteça esse processo, é necessário que muitos fatores estejam envolvidos. Dentre os primeiros podemos colocar: idade, sexo, genética, nível hormonal (testosterona entre outros) circulante e qualidade de vida; ou seja, inicialmente hipertrofiar a musculatura pode ser muito mais fácil para quem possui alguns desses fatores a seu favor, o que não impede as pessoas que não tem isso como favorecimento, de conquistar músculos mais bem desenvolvidos.

Para tanto, quem deseja atingir a melhoria de sua musculatura esquelética (músculos como peitoral, bíceps, dorsais, etc.) deve treinar com esse objetivo específico e ainda obedecer outros fatores. O que o treinamento faz é uma degradação das fibras musculares, esse treinamento deve ser resistido, ou seja, deve gerar um alto nível de tensão para as fibras musculares a fim de causar uma adaptação vinculada a degradação muscular. Quando você estimula uma musculatura, está quebrando as ligações internas desse local. Isso gerará uma inflamação (micro-lesão) local. No entanto, após o treino, essa condição vai se invertendo até que começa a acontecer a síntese protéica. Essa síntese é o preenchimento dos locais degradados com proteínas específicas localizados na corrente sanguínea. Esse é o processo que provocará o aumento das miofibrilas, conseqüentemente o aumento da musculatura.  A inversão da degradação para a síntese protéica começa a ocorrer logo após o fim do treino e costuma permanecer durante 48 horas. Nesse período a síntese supera, gradativamente, a degradação. Isso justifica a observação que não se deve treinar o mesmo grupo muscular em menos de 48 horas (quando o treino for de hipertrofia). Esses processos são bastantes específicos devido à ação de alguns hormônios ligados a essa degradação e síntese protéica. Células satélites que são responsáveis pela percepção da lesão ocasionada pelo treinamento e sua conseqüente reparação também estão contidas nessa fase.

 

 

 

 

 

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